Através do Descubra DataCom pretendemos criar um canal de comunicação bidirecional com distribuidores, integradores e instaladores onde possamos partilhar conhecimento e dicas, de forma a disponibilizarem-se os produtos mais adequados para cablagem de comunicações e networking.
As redes de dados em pares de cobre requerem sempre o ensaio, de acordo com a norma que lhe respeita. Numa rede de dados existem outros elementos para além dos cabos, como os conectores, as tomadas, os painéis, etc., sendo que o ponto de categoria mais baixa é o que limita a classe de ligação. A categoria define a largura de banda e velocidade de transmissão, atualmente existe no mercado desde a categoria 5 (100Mbps/100MHz) à categoria 7 (10Gbps/1000MHz), sendo a categoria 6 a mínima permitida no ITED.
Esta mesma situação pode ser aplicada ao nível da blindagem dos cabos de rede. Atualmente, um cabo de dados pode ter vários tipos de blindagem: blindagem em cada par de cobre, blindagem no conjunto de pares ou ambas as blindagens combinadas. Porém, é importante escolher o mesmo tipo de blindagem em todos os elementos da rede de pares de cobre, pois o mais vulnerável será aquele que limita a real eficácia da blindagem geral. Os analisadores de redes são excelentes aliados e muito eficazes na deteção dos pontos fracos presentes numa rede, por isso é fundamental que opte por um equipamento que permita os ensaios das classes de ligação necessárias a aplicar.
As redes de fibra ótica normalmente exigem ensaios em diferentes comprimentos de onda. Os mais comuns em aplicações de sinais de telecomunicações são os da segunda e da terceira janela de transmissão. Isto implica que cada comprimento de onda utilizado deve ser ensaiado individualmente afim de garantir a qualidade de transmissão para todos os serviços possíveis. Para isso, cada medida deve ser efetuada com uma fonte de luz que emite o comprimento de onda apropriado e um medidor ótico que recebe o sinal na outra extremidade da rede. É importante que ambos os dispositivos tenham sido previamente calibrados. No caso de aplicações específicas onde se definem os comprimentos de onda, como na certificação de infraestruturas de telecomunicações ITED, é possível encontrar dispositivos que realizam automaticamente todas as medidas óticas.
Existem diferentes métodos para unir dois cabos de fibra ótica, os mais comuns são por ligação mecânica ou por fusão. A ligação mecânica é uma opção interessante de utilização esporádica, pois, embora seja um procedimento económico, essa vantagem é contrariada pelo custo das ligações, cerca de 10 vezes superior ao de uma fusão. No caso de se obter um mau resultado com este procedimento, não é possível a sua reutilização, sendo necessário dispor de equipamento ótico específico para deteção. Portanto, para os profissionais que trabalham regularmente com infraestruturas de fibra ótica, uma máquina de fusão é sem dúvida a melhor opção. Após terminar a fusão, a máquina realiza a uma estimativa de medida das atenuações óticas, garantindo que ficou bem efetuada, ou a opção de repeti-la a custo zero, reduzindo muito a incerteza e a probabilidade de falha numa rede em fibra.
Uma máquina de fusão profissional oferece um processo de fusão fiável, simples e rápido, se as etapas forem realizadas na ordem correta.
A escolha de um conector ótico está diretamente relacionada com o tipo de instalação em que será utilizado.
No caso de já existir uma infraestrutura ótica, dever-se-á verificar que tipo de conética o equipamento possui, uma vez que é necessário utilizar conéticas semelhantes.
É importante lembrar que um conector ótico possui 2 propriedades: o conector e o tipo de polimento da fibra. Por esse motivo, numa instalação já existente, os conectores macho e fêmea que se ligam devem ser compatíveis em ambas as propriedades. No caso do tipo de conector (SC, FC, LC, ST), deve-se sempre utilizar o mesmo tipo para garantir o acoplamento mecânico. Quanto ao polimento das fibras (APC, PC, UPC), não têm necessariamente que ser iguais, mas têm que ser compatíveis se quisermos garantir o menor nível de atenuação possível. O tipo de polimento APC requer polimento APC, mas o PC e o UPC são compatíveis entre si. Uma das formas mais simples e fácil é certificar-se de que a cor do conector corresponda em ambas as extremidades.
Caso a infraestrutura ótica seja projetada de raiz, haverá uma maior liberdade para escolher a conectorização, procurando sempre a maior uniformidade possível ao longo do projeto. No entanto teremos de ter em consideração o cumprimento do ITED que obriga à instalação de fibra ótica monomodo e com conética SC/APC nas ligações permanentes.
Sim, é fundamental para garantir a segurança das pessoas, e recomendado para manter o bom estado da instalação ótica ao longo do tempo. As tampas de proteção normalmente já estão incluídas, sendo instaladas por defeito no equipamento ótico e possuem uma dupla finalidade:
Um conector com sujidade pode acabar por transferir poeira ou danificar a superfície da fibra de outros conectores ou adaptadores com os quais entre em contato. Desta forma, sempre que mantemos as boas práticas de proteção e limpeza com as ligações podemos evitar futuros problemas.
Não esquecer que nas ITED, é obrigatório que as tomadas de fibra ótica possuam uma proteção, painel de acesso, janela basculante ou dispositivo de bloqueio, não amovível e integrado nas próprias tomadas.
A limpeza dos conectores de fibra é um procedimento indispensável para evitar graves consequências e desta forma garantir a fiabilidade das ligações. Cada vez que a fibra ótica é exposta ao meio ambiente, ela está sujeita à contaminação através de poeiras e partículas que circulam no ar. Caso um conector com poeira seja ligado sobre um limpo, ambos ficarão contaminados, o que pode causar danos irreparáveis.
Esta sujidade, que até pode ser impercetível a olho nu, num núcleo com diâmetro de micrómetros, tem um impacto decisivo. Consequentemente, a limpeza adequada dos terminais de fibra ótica faz a diferença entre uma rede fiável e de qualidade e uma rede instável e com problemas de comunicação.
Os conectores devem ser limpos sempre que for feita uma ligação, mesmo que sejam novos e acabados de sair da embalagem. A limpeza recorrendo a acessórios profissionais é fundamental, pois a limpeza inadequada pode causar arranhões no núcleo da fibra, tornando o conector inútil. Recomendamos a utilização de toalhitas e cotonetes com álcool isopropílico para limpar as extremidades da fibra ótica e uma fita de limpeza para limpar os conectores.
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Dever-se-á ter em consideração a tecnologia utilizada pelo equipamento ótico (transmissores, recetores, etc.). Nem todos os dispositivos são compatíveis com tipos de fibra ótica diferentes. Caso tenha possibilidade de definir o tipo de fibra, recomendamos que tenha em consideração as várias vantagens:
Com custos de aquisição muito semelhantes, recomendamos optar por redes monomodo sempre que possível, e não apenas em infraestruturas que utilizem longas distâncias de cabo. Tornando as redes mais versáteis e facilmente escalonáveis, sem exigir um investimento financeiro suplementar para substituir os equipamentos. Desta forma, a infraestrutura não se limita a futuras extensões, algo cada vez mais comum em aplicações que utilizam redes óticas para transmissão de dados em alta velocidade e adicionalmente ficam em conformidade com as ITED.
Os dois tipos de fibra ótica não são compatíveis, porque causaria uma elevada atenuação de sinal.
A fibra monomodo (SM) tem um núcleo de diâmetro menor (8-10 µm), sobre o qual um único feixe de luz se propaga com um caminho paralelo ao eixo da fibra, permitindo que o sinal alcance distâncias maiores. Em contraste, a fibra multimodo (MM) possui um núcleo com um diâmetro maior (50-62,5 µm), sobre o qual se propagam vários feixes de luz, refletindo-se nas paredes de revestimento. Adicionalmente as tipologias das fibras multimodo são diferenciadas com base nos índices de refração e reflexão de seus componentes.
A instalação de fibras monomodo e multimodo, na mesma ligação permanente geraria atenuações que degradariam seriamente o desempenho da rede, devido às diferenças entre diâmetros dos núcleos de ambas. O mesmo acontece ao combinar fibras multimodo de diâmetros diferentes. Assim sendo, é imperativa a utilização de fibras que possuam o núcleo com o mesmo diâmetro na mesma rede de fibra ótica.
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A primeira coisa é detetar o tipo de dano sofrido e o nível de impacto na instalação. Por exemplo, caso apenas a cobertura esteja danificada, isso poderá não causar uma falha de transmissão imediata, mas aumenta a probabilidade de que as fibras se deteriorem com o passar do tempo. O dano mais sério é aquele que atinge as fibras ou as corta diretamente. Nestes casos, é necessário realizar a reparação através da fusão para voltar a unir as fibras garantindo uma reduzida atenuação. Para manipular as fibras (cortar, limpar, efetuar a fusão ...), geralmente é necessário descarnar completamente um bocado do isolamento cabo, por isso recomendamos a instalação de uma pequena caixa de proteção, de forma a manter a zona da reparação protegida, ao mesmo tempo que dá um toque profissional.
Por outro lado, estas reparações poderiam ser feitas, utilizando junções mecânicas, no entanto estas não oferecem garantia de atenuação mínima, portanto, numa infraestrutura já implantada, devidamente projetada e a funcionar, é um risco que não devemos correr.
Atualmente dispomos de dois diâmetros típicos de revestimento de fibra: 250 e 900 µm e a escolha geralmente depende da aplicação e do uso que lhe é dado. Este parâmetro indica o diâmetro externo que cobre cada uma das fibras expostas e, para cada caso, a estrutura e a construção do cabo multifibra são diferentes. É importante observar que esta dimensão não influencia o diâmetro do núcleo da fibra, que é o mesmo em ambos os casos.
No caso do revestimento de 250 µm também é conhecida como “loose-tube” e é muito comum em cabos de alta densidade de fibras porque possui um diâmetro substancialmente menor (quase metade do diâmetro, comparado com outras opções). Aliado à sua alta resistência mecânica, principalmente à tração, torna este tipo de cabo manejável e adequada para instalação no interior de tubagens e condutas. Por outro lado, os cabos revestidos de fibra de 900 µm, conhecidos como cabos “tight-buffer”, oferecem fibras de maior secção e manejáveis. Por isso, é uma boa opção para cabos de baixa densidade, com as quais temos que trabalhar de forma independente as conectorizações de cada uma das fibras.
O Kevlar® é uma fibra sintética de aramida usada para proteger a fibra ótica e absorver tensões mecânicas em cabos multifibras. É um material muito leve e ao mesmo tempo extremamente resistente. Tesouras convencionais muito afiadas podem cortar o Kevlar® se o separarmos em pequenos grupos e fizermos vários cortes. Por este motivo, recomendamos a utilização de tesouras específicas para cortar o Kevlar®, o que garantirá um corte limpo no menor tempo possível. A lâmina “micro-dentada” desta tesoura, além de ser especialmente desenvolvida para seccionar de forma limpa o Kevlar®, permanece afiada mesmo depois de muitos cortes. Por outro lado, estas tesouras especiais costumam ser ergonômicas e antiderrapantes, tornando-se muito práticas e confortáveis para o profissional.
O CPR (Regulamento de Produtos de Construção) define 7 níveis da Euroclasse, uma classificação europeia que regula as normas em caso de incêndio, determinando a reação dos cabos ao fogo. Os 7 níveis, dispostos por ordem crescente são os seguintes: Não combustível (Aca), baixo risco de incêndio (B1ca, B2ca, Cca e Dca), propagação da chama (Eca) e (Fca). Existem ainda 3 subclasses adicionais: Nível de acidez (s), libertação de gotículas (d) e opacidade do fumo (a).
No interior recomendamos a utilização de fibras com nível CPR Dca ou superior, pois garantem um baixo risco de incêndio. Da mesma forma, o regulamento ITED exige, para toda cablagem interna de telecomunicações, um nível Dca-s2, d2, a1, como mínimo para edifícios que recebem publico. Em situações particulares, uma regulamentação específica pode exigir níveis mais rígidos, o que significa que todo o conjunto de cabos deve atender aos requisitos estabelecidos pela legislação mais rígida.
A segurança é fundamental e proteger as pessoas não é uma opção, mas uma responsabilidade. Na Televes, cumprimos os requisitos de CPR e temos cabos de todas as categorias disponíveis.
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Um pigtail é um cabo de fibra ótica que possui apenas um conector numa das suas extremidades. A fibra pigtail é normalmente de (900 µm), o que facilita o manuseamento e a fusão com outro cabo de fibra. Pelo contrário, quando falamos em cabos pré-conectorizados ou patch cords, são cabos com conectores nas suas duas extremidades, e portanto, a fibra do cabo possui uma camada protetora (3 mm).
Embora os patch cords também possam ser utilizados para fusões, no entanto envolveria um maior custo relativamente a um pigtail sendo ainda necessário executar a tarefa extra de descarnar e remover detritos da superfície da fibra. É por isso que os pigtails são uma opção mais rentável, quando utilizados para esta função.
No mercado também poderá encontrar patch cords convertíveis em pigtails, que são aqueles feitos de fibra (900 µm, como o pigtail), mas com conectores em ambas as extremidades (como patch cords). Estes cabos são muito versáteis, pois possuem as vantagens dos dois tipos de cabos, pelo que devem ser um elemento básico na mala do instalador.
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Ao trabalhar com fibra, necessitará de dois tipos de ferramentas para a descarnar: o descarnador multifibra e o descarnador de precisão. Ambos são importantes e têm funções diferentes:
Finalmente, é importante concluir que estas duas ferramentas se complementam por terem funções diferentes e, por isso ambas são necessárias para trabalhar a fibra.
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As normas TIA 568 A e B definem como se devem organizar os pares dos cabos par de cobre nos pinos do conector RJ45. Ambas as normas são igualmente válidas. No entanto, a norma TIA-568A é mais adequada para redes com velocidades superiores a 100Mbps e proporciona maior imunidade, embora de forma subtil. A norma TIA-568B não é utilizado nos Estados Unidos, no entanto atualmente a norma mais utilizada é a B.
Aquando da ligação, existem duas formas de a fazer, dependendo se aplicamos a mesma ligação nos dois conectores (ligação direta) ou se ligamos um dos conectores de acordo com a norma A e o outro com a norma B (ligação cruzada). Atualmente podemos realizar as ligações seguindo a mesma norma em todos os casos, pois todas as placas de rede suportam MDI/MDIX automático, procedimento que detecta e se ajusta automaticamente.
Recomendamos que efetue as ligações de acordo com a norma TIA 658A ou B. Cabos com ligações diferentes não garantem o funcionamento da ligação.
Abaixo é apresentado o código de cores utilizado por cada norma.
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A forma mais fiável de ligar um cabo par de cobre num conector RJ45 macho é utilizando um alicate de cravar, uma vez que este permite a inserção completa dos pares nos pinos do conector, obtendo-se uma conectorização simples, rápida e precisa.
As etapas a seguir são as seguintes:
Este alicate realiza a inserção completa dos pares nos pinos correspondentes, tornando a conectorização simples, rápida e precisa.
Visualize no seguinte vídeo as várias etapas a seguir para ligar um cabo U/UTP num conector RJ45.
A conectorização de um cabo blindado é um pouco mais complexa do que a de um não blindado, pois requer a ligação à terra da blindagem. Para o efeito, devemos utilizar um conector com chassi metálico e ter um cuidado para manter as camadas de blindagem em contato com o referido chassi.
Existem duas maneiras de organizar as camadas de blindagem para garantir a ligação à terra:
Uma correta ligação à terra evita interferências elétricas entre pares, bem como interferências provocadas por ações externas. Visualize o nosso vídeo de como ligar um cabo S/FTP blindado num conector RJ45 macho.
O conector Easy Twist possui um mecanismo de torção, que facilita a conectorização, sem necessidade de recorrer a ferramentas, uma vez que os pares ficam ligados após rodar o mecanismo. O processo passa por destorcer os pares e colocá-los na posição adequada, seguindo a norma TIA 568A ou B. Ao rodar o mecanismo de torção a fixação dos pares é feita automaticamente, no final apenas necessita cortar a parte excedente dos pares.
A fixação dos pares é feita automaticamente ao rodar o mecanismo e o resultado é uma fixação forte e um acabamento perfeito.
Visualize o processo em detalhe através do seguinte vídeo.
A montagem do conector tipo Easy Grip baseia-se em duas partes móveis que se unem, garantindo a fixação do cabo. As duas partes móveis funcionam como uma garra, que ao fechar o conector garante a correta ligação do mesmo, sem a necessidade de qualquer ferramenta.
A conectorização é feita de forma simples e rápida:
Visualize o processo em detalhe através do seguinte vídeo.
A forma mais comum de ligar um cabo par de cobre com um conector RJ45 fêmea é de forma manual. No entanto, existe uma alternativa muito mais rápida e fácil, com o recurso a um alicate de cravar e cortar.
As etapas a seguir são as seguintes:
A diferença de tempo entre as duas opções e a facilidade de utilização do alicate são visíveis no vídeo que se segue.
Descubra como economizar 20 segundos por conector, ao visualizar o nosso vídeo.
Atualmente o mercado disponibiliza uma enorme variedade de cabos par de cobre, capazes de se adaptarem a cada situação
Os pontos mais importantes na seleção de um cabo par de cobre são os seguintes:
Por fim, lembramos que os cabos devem ser em cobre, pois possuem alta capacidade de condutividade, índice IACS 100% e elevada resistência à tração. Além disso, são regulamentados internacionalmente pelas normas ISO/IEC11801, EN50173, ANSI/TIA568, EN50288, assim como no caso português o ITED obriga ao cumprimento das normas internacionais em vigor.
De salientar, que o diâmetro interno do condutor é um fator importante na qualidade do cabo. O diâmetro costuma ser classificado de acordo com o padrão americano AWG (American Wire Gauge): quanto maior o número que acompanha a sigla AWG, menor será o diâmetro do condutor. Consequentemente, quanto menor for o valor de AWG, maior será o diâmetro do condutor e melhor será o cabo, pois é menos suscetível a interferências e suporta correntes mais altas.
A escolha da categoria está diretamente relacionada com as necessidades de velocidade e largura de banda da rede, e desta forma selecionar o tipo de cabo que melhor se adapta ao pretendido. Os cabos par de cobre são classificados por categorias, de acordo com a velocidade de transmissão, e de acordo com os padrões internacionais TIA/EIA-568 e ISO/IEC 11801 (Cat.7). A categoria de um cabo deve estar identificada na sua cobertura.
As categorias mais comuns no mercado atual são as seguintes, ordenadas da maior para a de menor capacidade:
Categoria | Velocidade Máxima | Largura de Banda |
---|---|---|
Cat7 | 10 Gbps | 600 MHz |
Cat6 a | 10 Gbps | 500 MHz |
Cat6 | 1 Gbps | 250 MHz |
Cat5e | 1 Gbps | 100 MHz |
Cat5 | 100 Mbps | 100 MHz |
Devemos ter em consideração que uma infraestrutura de dados será sempre limitada pelos elementos da rede que apresentem menores prestações. Isso significa que uma rede de cablagem de categoria 6A não será capaz de funcionar na velocidade máxima, no caso de intercalar-mos elementos de categoria inferior, diminuindo assim o seu desempenho. Os componentes eletrónicos da rede, tais como switches e routers também devem corresponder às características pretendidas. Consequentemente, se não optarmos por escolher a cablagem e ou equipamento de forma consistente, isso poderá causar problemas nos pontos mais distantes da rede.
Sim, podemos utilizar conectores de categoria diferente à categoria do cabo, mas tendo em consideração que a rede será sempre limitada pelo elemento de categoria inferior. Portanto, se o conector for o elemento de categoria mais baixa, será aquele que definirá a capacidade e o desempenho da rede.
No entanto, isso não significa que usar categorias diferentes seja a pior opção. Por vezes, nas infraestruturas de par de cobre, opta-se pela instalação de cabos de categoria superior, de forma a deixar a rede preparada para o futuro, pois a posterior substituição do cabo implicaria um investimento muito elevado. Relativamente aos conetores, estes poderão ser substituídos em qualquer altura, por outros de categoria superior, uma vez que se trata de um processo mais simples e económico do que trocar toda a cablagem. Por este motivo, podemos encontrar instalações de cablagem de categoria superior à dos seus conectores, formando uma infraestrutura que pode ser facilmente adaptada à evolução da rede.
Entre todas as variantes possíveis, a combinação de um cabo Cat. 7 com um conector Cat. 6A é a associação com o menor impacto na rede, uma vez que ambas as categorias suportam a mesma velocidade de transmissão (10Gbps) e apenas causaria uma pequena redução da largura de banda (de 600 para 500MHz).
Não é possível a utilização de cabos em alumínio cobreado (CCA: Copper-Clad Aluminium) nas infraestruturas de comunicações, uma vez que não cumprem com as normas em vigor . O ITED em Portugal exige que todos os condutores sejam 100% em cobre. Portanto, é totalmente proibido utilizar cabos de dados fabricados de um material diferente do cobre para instalações ITED.
A regulamentação da cablagem é importante para garantir a fiabilidade das redes de comunicação, e a segurança das pessoas. Os cabos de alumínio cobreado não estão incluídos nas normas internacionais, logo não cumprem com nenhuma categoria. A sua condutividade também é afetada, sendo 64% menor do que a do cobre, portanto, o seu desempenho é muito limitado.
Relativamente à segurança, a alta resistência elétrica do alumínio cobreado provoca um maior impacto térmico. Isso significa que, se utilizarmos esses cabos em aplicações PoE, a temperatura aumentará rapidamente e pode causar danos aos próprios cabos e outros próximos, bem como a elementos o rodeiam.
Os cabos de alumínio cobreado são mais baratos do que cabos em cobre. Por isso, em alguns casos, tenta-se enganar de forma fraudulenta, pois o banho de cobre no alumínio faz com que pareça cobre à primeira vista. Se tivermos dúvidas se estamos utilizando cabos 100% em cobre e não tivermos acesso à documentação do cabo, um truque muito eficaz e simplesmente é raspar a superfície de metal, para que, se perder a cor do cobre, significa que possamos dizer com segurança que estamos perante um cabo em alumínio cobreado.
Na Televés disponibilizamos-lhe a identificação e documentação de todos os nossos cabos, com as especificações explícitas de todas as suas características.
Mais informação disponível aqui.
De acordo com as normas, o comprimento máximo de um canal em par de cobre não deve exceder os 100m. Este máximo inclui a cablagem estrutural, que não deve exceder 90m de comprimento, e a cablagem de ligação (patch cords), que não deve exceder 5m em cada extremidade. Este critério de distância é compatível com a norma TIA/EAI-568, no qual todas as medidas nos parâmetros do cabo de dados estão associadas a um comprimento máximo de 100m.
Deverá verificar o canal para garantir o desempenho total da rede. Primeiro, verifique o permanente link (PL) da infraestrutura, de seguida, uma vez que os patch cords finais tenham sido incluídos, verifique e execute uma Certificação de Canal (CH).
A observância do comprimento máximo dá-nos a garantia das características da rede. Se utilizarmos um comprimento de cabo superior a 100m, o sistema poderá funcionar, mas o seu desempenho e capacidade serão afetados.
Nos cabos par de cobre, as características técnicas devem estar impressas na sua cobertura externa, para uma correta identificação. Nas suas especificações, é possível encontrar a abreviatura "CCA" e/ou "Cca". É importante saber diferenciar estas duas abreviaturas porque possuem um significado totalmente diferente:
Os cabos par de cobre são classificados de acordo com o tipo de blindagem global ou individual, segundo a norma ISO/IEC 11801. A classificação é a seguinte:
U/UTP | F/UTP | U/FTP | S/FTP |
---|---|---|---|
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A letra antes da barra indica o tipo de blindagem geral do cabo, e as letras após a barra indicam a blindagem de cada par individualmente (TP= Twisted Pair).
Em ambientes onde existem interferências elétricas, como por exemplo uma indústria, é aconselhado recorrer ao nível de blindagem mais elevado (S/FTP) de forma a evitar que as interferências afetem o sinal. Por outro lado, em zonas livres de interferência elétricas, como um escritório ou instalações em que a cablagem elétrica anda separada da rede par de cobre, as necessidades de blindagem podem ser menores.
É importante ter em mente que, ao utilizar cabos blindados, devemos sempre garantir uma correta ligação à terra para evitar interferências no sinal.
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Ao realizar uma instalação de uma rede em par de cobre, é importante garantir a fiabilidade da ligação. Para tal, é recomendável verificar alguns dos parâmetros mais importantes que garantem uma ligação permanente de qualidade. Os principais indicadores de desempenho de uma ligação são os seguintes:
Esses indicadores são medidos em decibéis (dB) e deve-se levar em consideração que estes variam com a frequência, por isso deverão ser feitas várias medidas em frequências diferentes. Para além disso, ambas as extremidades da ligação devem ser verificadas.
Estas medidas devem ser realizadas com um analisador de redes, desta forma podemos comprovar facilmente a qualidade da rede par de cobre.
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Para obter bons resultados nos ensaios das ligações permanentes, é aconselhável seguir as boas práticas na gestão dos cabos e no funcionamento da instalação em geral. Aqui estão as mais relevantes:
Cabo com crucifixo
O raio mínimo de curvatura é o limite que todos os cabos condutores possuem, que indica raio mais pequeno que deveremos aplicar ao cabo. Se este for ultrapassado, as propriedades elétricas do cabo podem ser afetadas e, consequentemente, o seu desempenho diminui. No caso dos cabos par de cobre, o raio de curvatura máximo permitido depende da blindagem:
Resumindo, quanto maior o diâmetro do cabo, maior o raio de curvatura máximo admissível.
Se um cabo for dobrado, torcido ou curvado abaixo do limite recomendado, provavelmente ficará danificado de forma irreversível.
É fundamental levar em consideração as suas dimensões, de a garantir que este se adapte às necessidades da instalação.
As medidas a considerar são:
O “+2U” extra especificado em alguns racks consiste em disponibilizar 1U adicional na parte superior e outro na parte inferior. Esta área não foi projetada para acomodar dispositivos, uma vez que a parte frontal destes Us não estão acessíveis. No entanto poder-se-á aproveitar este espaço para instalar réguas elétricas e ventiladores.
A instalação de dispositivos no rack pode ser complexa se o acesso for exclusivamente frontal, uma vez que podem ser necessárias muitas ligações de cabos entre equipamentos. Por essa razão o acesso lateral do rack ou pela parte posterior é uma vantagem aquando da configuração de ligações e dispositivos.
Os racks de parede, após instalação, ficam sem possibilidade de qualquer acesso posterior e daí a ausência de porta. No entanto, este acesso é garantido pelas partes laterais removíveis.
Os racks de chão geralmente possuem duas portas articuladas, simplificando a instalação do equipamento e da sua manutenção. A porta frontal de vidro permite a visualização do estado dos equipamentos no seu interior sem necessidade de abertura do rack.
Todos os armários rack Televés possuem tampas laterais que podem ser removidas , nos bastidores de 600 e 800mm de profundidade, e portas dianteiras e traseiras com dobradiças e fechaduras.
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A fixação de um rack à parede pode ser complicada devido ao seu volume. Para facilitar esta tarefa, alguns modelos de parede incluem um perfil de fixação metálico em forma de L para aparafusar na parede. Como este perfil metálico é independente do rack, facilita a instalação pois permite fazer de bitola para furação e aparafusar o mesmo à parede de forma totalmente livre e simples.
É recomendado instalar dois parafusos de segurança no chassis para garantir uma fixação perfeita à parede.
Depois bastará proceder à colocação do rack sobre o perfil de fixação antes de colocar os equipamentos no seu interior.
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Existem racks de parede (mural) ou racks de solo (chão) e o modo de instalação está diretamente relacionado com a dimensão dos mesmos. Bastidores de menores dimensões geralmente possuem a opção de montagem na parede, bem como instalação no solo ou sobre uma superfície. Os bastidores de maiores dimensões, por albergarem uma quantidade de equipamentos significativa têm de suportar mais peso, devendo assim ser instalados em racks de solo.
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Ao escolher o tipo de instalação do rack, é fundamental avaliar a carga total do equipamento a ser instalado. Os bastidores Televés de parede são têm uma capacidade de carga máxima de 60 kg de peso, enquanto os racks de solo permitem cargas até 1000 kg.
Para além da carga, deve-se avaliar qual opção mais conveniente em função das seguintes vantagens:
Deve-se sempre avaliar as condições da parede para suportar o peso total do rack de parede e o equipamento a instalar no seu interior. Da mesma forma, no caso de racks de solo, devemos ter cuidado com a carga que o piso pode suportar.
Uma opção não é melhor que a outra, ambas oferecem mais-valias. De acordo com as circunstâncias devemos ter em consideração o seguinte:
Sim, a organização nas instalações é fundamental e, mais especificamente, quando se trata de um bastidor que abriga o núcleo funcional de uma infraestrutura. Manter a organização e a cablagem bem estruturada e identificada facilita as tarefas que são realizadas após a instalação inicial, como manutenção preventiva, ampliação, atualização, revisão de equipamentos e/ou ligações até mesmo em caso de reparações.
Os cabos guiados e identificados corretamente agilizam as tarefas com os vários elementos do rack. Mantendo-se a organização está a evitar-se o emaranhamento dos cabos, minimizando curvaturas indesejadas e as consequentes atenuações de sinal, para além de prolongar a vida útil da cablagem e dos seus conetores.
Para a fixação dos cabos, recomendamos a utilização de fita de velcro pois, além de ser muito manejável e flexível, é mais macia com os cabos do que as braçadeiras de plástico, podem abranger mais cabos quando cortadas no tamanho certo e podem ser reutilizadas quantas vezes forem necessárias.
Numa instalação elétrica e neste caso particular de telecomunicações, qualquer equipamento com partes metálicas acessíveis ao utilizador tem obrigatoriamente de possuir ligação à terra.
O solo é o melhor condutor de eletricidade, e a corrente sempre encontrará o caminho de menor resistência. Por esta razão, todas as instalações elétricas devem ter ligação à terra para evitar acidentes.
Normalmente, os racks de maior capacidade (600 e 800mm) possuem parafusos identificados com o símbolo “Terra” onde deveremos ligar o respetivo cabo (com a cor amarelo e verde).
Adicionalmente no ITED será sempre necessário a instalação de um barramento de terras adicional para ligação aos equipamentos que obrigam ligação à terra.
Nos casos em que não encontramos um parafuso identificado para este fim, o cabo de terra pode ser ligado em qualquer ponto da estrutura metálica, garantindo a passagem do excesso de corrente.
Uma instalação com uma correta ligação à terra elimina o risco de eletrocussão, garantindo a segurança das pessoas.
Sim, sempre que existam dispositivos ativos alojados num rack é necessário instalar sistemas de ventilação forçada. Desta forma, é favorecida a dissipação de calor dos componentes eletrónicos e é mantida uma margem de temperatura adequada. Um rack sem ventilação funcionaria como uma caixa fechada, acumulando o calor gerado pelo equipamento e elevando assim a temperatura interna.
Muitos racks/bastidores incluem ventilação passiva na sua estrutura. Isto é possuem perfurações na tampa superior e inferior do bastidor que desta forma facilitam a circulação de ar pela estrutura por convecção natural, para o exterior.
De qualquer forma, quando temos equipamentos ativos em funcionamento, a ventilação passiva pode não ser suficiente, sendo altamente recomendável adicionar um ou mais ventiladores à instalação.
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O número de dispositivos não determina quantos ventiladores precisamos instalar. O fator chave é a temperatura gerada pelos equipamentos. Saber esta informação não é trivial, no entanto, se complementarmos a instalação de ventiladores com termostato termostato, podemos garantir a temperatura certa de forma muito eficiente.
Os manuais dos equipamentos indicam a margem ideal de temperatura de funcionamento, é essencial garantir que o equipamento esteja sempre dentro dessa faixa de temperaturas. O termostato seria programado para uma temperatura inferior à máxima, para ter uma margem de segurança. Desta forma teremos tempo para os ventiladores serem acionados e começarem a refrigeração Assim, temos tempo para os ventiladores serem acionados e o resfriamento começar.
Quanto mais fresco o ambiente, melhor. No entanto, o ideal é encontrar um equilíbrio entre uma temperatura moderada e economia de energia. O termostato permite que o sistema de ventilação seja ativado apenas quando necessário, graças a isso, reduzimos o consumo, evitamos ruídos constantes e prolongamos a vida útil dos ventiladores.
Por fim, podemos resumir de forma genérica: quanto mais dispositivos ativos e quanto maior o volume de ar dentro do rack, mais potência de evacuação de ar precisaremos e, consequentemente, mais ventiladores.
Sim, é possível, mas a unidade de ventilação terá de caber no nosso rack e para escolhê-la devemos saber qual é a profundidade do mesmo. As unidades de ventilação são aparafusadas à frente e atrás, mas não nas laterais. Por isso, a profundidade (Z) da unidade deverá coincidir com a do rack. Quanto à largura, basta ter certeza de que é menor que a do rack.
Os ventiladores individuais são fornecidos com os parafusos necessários para a sua fixação. Nossos racks de 450 mm de profundidade incluem um orifício na parte superior para fixar o ventilador. Basta aparafusar o ventilador na placa superior do bastidor e ligar os cabos à rede elétrica.
O ventilador é colocado dentro do rack, sempre no sentido de extração de ar. Para facilitar a colocação na posição correta, os ventiladores geralmente possuem uma seta na vertical que indica o sentido do fluxo de ar.
Por outro lado, tanto a parte superior dos racks quanto o próprio ventilador incluem uma grelha externa para proteção. Por isso, devemos colocar a grelha do ventilador voltada para o interior, evitando desta forma possíveis acidentes ao trabalhar dentro do rack.
Equipamentos que não sejam de 19” podem ser colocados em prateleiras, desde que possuam medidas inferiores às do rack. Estas prateleiras permitem que qualquer dispositivo que não possua o suporte de fixação padrão (de 19”) possa ser incluído no rack. Existem muitos exemplos: recetores, pcs portáteis, teclados, monitores, etc.
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Os painéis cegos têm uma dupla funcionalidade. Em racks com ventilação passiva, os painéis cegos são uma solução estética para manter uma organização visual na instalação. Em racks com ventilação ativa, além da aplicação estética, os painéis cegos favorecem a extração do ar para o exterior e geram um efeito túnel. Desta forma, o ar frio circula facilmente, da parte inferior do rack para a parte superior, arrefecendo todo o espaço.
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O caso é semelhante ao dos painéis cegos. Em racks com ventilação ativa, é fundamental manter todos os orifícios tapados para gerar esse efeito túnel e facilitar o fluxo de ar por todo o rack.
Em racks com ventilação passiva, tapar os furos das placas é uma boa opção simplesmente para melhorar a estética da instalação.
Os painéis passa-cabos são utilizados para facilitar a passagem dos cabos e manter a organização e ramificação em todo o rack.
Todos os bastidores possuem uma passagem de cabos horizontal, localizada na parte superior e inferior da estrutura. Essas placas trazem os cabos para a frente do rack para fazer as ligações. Quando estas não são suficientes, adicionam-se painéis passa-cabos que podem ser colocados em qualquer altura do rack, direcionando os cabos ordenadamente.
Os racks de 42U e 800x800 mm Televés têm um espaço extra de 10 cm em cada um dos lados do chassis. Neste espaço existem uns passa-cabos verticais destinados a direcionar a cablagem para a parte inferior e saída do rack.
Estes passa-cabos verticais são uma mais-valia aquando do alojamento de grande número de equipamentos e ligações.
As portas, frontal e traseira, são os únicos pontos do rack que permitem a remoção dos dispositivos, portanto, é altamente recomendável que sejam protegidos com fechadura. Desta forma, garantimos que somente pessoas autorizadas com a chave possam aceder ao rack/bastidor.
Podemos duvidar da segurança das tampas laterais, uma vez que são facilmente extraíveis. Embora não seja possível remover o equipamento através do acesso permitido por estas, no entanto a instalação pode ser danificada intencionalmente pelo corte dos cabos. Ter fechaduras, também nas tampas laterais, é a melhor opção para garantir a integridade da nossa infraestrutura.
Todos os nossos racks incluem fechaduras em suas portas para garantir a segurança da instalação. Mais informações aqui.
O cumprimento de normas apoia uma concorrência saudável, ajudando os profissionais na escolha e compra, garantindo a exatidão dos dados e assegurando a conformidade com requisitos de segurança. Como um rack se destina a alojar equipamentos elétricos e eletrónicos, ele deverá possuir as seguintes certificações de segurança elétrica, de acordo com a norma de baixa tensão LVD 2014/35/EU:
Na Comunidade Europeia, todas os racks/bastidores devem ter a marcação CE, como garantia indispensável de qualidade.
A marcação CE (de Conformidade Europeia), declara que um fabricante cumpre com as normas exigidas e respeita os requisitos mínimos de qualidade e segurança para o produto a ser comercializado na Comunidade Económica Europeia, de acordo com a Diretiva Europeia 93/68/EEC.
Esta marcação deve ser indicada de forma visível, legível e indelével no produto, exceto no caso de ser demasiado pequeno, que nesse caso pode vir na embalagem ou na documentação que o acompanha.
É proibida a colocação de símbolos que possam ser confundidos com a marcação CE, como é o caso da marcação China Export, que apenas identifica a origem do fabrico. É importante conhecer e diferenciar estes dois conceitos que partilham a mesma sigla. Na marcação CE, é mantida uma distância entre o C e o E equivalente ao raio das letras. Pelo contrário, no símbolo China Export encontramos as mesmas letras, localizadas muito próximas umas das outras.
Dever-se-á ter em consideração os dispositivos a interligar, bem como o funcionamento da rede e sua dimensão. Para responder adequadamente às necessidades da rede, é necessário analisar algumas características tais como:
Nem todos os switches têm o mesmo desempenho. Os mais comuns são os switches Fast Ethernet, que possuem velocidade máxima de 100Mbps, e Gigabit Ethernet, que suportam velocidades de transmissão de até 1Gbps.
Para pequenas redes de utilização doméstica, ou que não exigem alto desempenho, a escolha de um switch Fast Ethernet representa uma opção simples e económica.
Pelo contrário, se a rede é profissional e complexa ou exige maior desempenho, é aconselhável escolher um switch Gigabit Ethernet, pois oferece maior flexibilidade e desempenho em operações complexas.
ependendo do número de dispositivos que serão ligados à rede, é necessário um switch com o número de portas adequado. Geralmente, os mais comuns são os switches que possuem 5, 8, 10, 24, 32 ou 48 portas. É importante que o switch possua um número de portas superior ao necessário, de forma a estar preparado para futuras necessidades (escalabilidade).
Alguns switches têm a capacidade de alimentar dispositivos ligados via cabo Ethernet utilizando a tecnologia PoE. Esta característica permite simplificar o processo de instalação e reduzir consideravelmente os custos associados, especialmente em locais onde não existe na proximidade tomadas elétricas.
A capacidade de stacking ou empilhamento físico permite que os switches sejam fisicamente agrupados à medida que a rede cresce para funcionar como um único switch virtual. Esta ligação entre switches é realizada através de cabo para fornecer conectividade avançada e recursos de transmissão em ambientes empresariais.
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Um switch sem gestão é um dispositivo plug-and-play, ou seja, permite que diferentes dispositivos comuniquem entre si e transfiram dados automaticamente via cabo. Esta operação simples não requer ajustes prévios de configuração, tornando os switches sem gestão ideais para redes compostas por um pequeno número de dispositivos que não realizam operações complexas. Esta simplicidade torna os equipamentos mais económicos.
Pelo contrário, um switch com gestão, destaca-se pela maior controlo e desempenho relativamente a um switch sem gestão. Este dispositivo é capaz de oferecer uma série de funções e opções avançadas para configuração de rede a nível de layer 2 (L2). Também, permite monitorizar o desempenho e controlar o que está acontecendo com todos os dispositivos ligados. As suas avançadas funcionalidades permitem que eles trabalhem em infraestruturas altamente complexas, como data centers ou redes empresariais complexas, refletindo-se num custo mais elevado.
De seguida, a tabela evidencia as principais diferenças entre os dois tipos de switches:
Função | Switch Sem Gestão | Switch Com Gestão |
Plug & Play | Sim | Não |
Aplicações | Pequenas redes ou para agregar pequenos grupos de trabalho a uma rede de grandes dimensões | Utilização profissional como data centers ou redes empresariais. Permite personalizar a rede a nível de layer 2 e as funções de cada porta de forma individual |
Características | Configuração fixa, não admitindo interface de configuração | Configuração editável de acordo com as necessidades |
Gestão de VLANs | Não | Sim |
Controlo | Configuração por defeito limitada | Controlo sobre o acesso, prioridade SNMP e controlo sobre o tráfego de rede |
Funções avançadas | Não | Deteção IPv4, DHCP, Qos, VLANs, encaminhamento IP, redundância, CLI, ARP |
Custos | Custo reduzido | Custo mais elevado para melhor desempenho |
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Um switch que possui a tecnologia Power over Ethernet (PoE) , para além de transmitir as informações entre os dispositivos interligados, também permite alimentar os mesmos através das suas portas RJ-45. . Desta forma é possível simplificar a instalação, uma vez que podem ser eliminadas as fontes de alimentação dos dispositivos, e reduzir significativamente os custos associados.
Instalações que incluem diferentes equipamentos, como pontos de acesso WiFi (APs), telefones VoIP ou câmeras de segurança IP, onde poderá não existir um ponto elétrico próximo, os switches PoE podem ser uma ótima solução.
No caso de switches com a opção PoE, é possível fornecer até 15,4W por porta. Para switches avançados do tipo PoE+, a potência poderá aumentar até 30W.
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Um router é um equipamento específico para interligar diferentes redes. Isto significa que permite que vários dispositivos em redes diferentes comuniquem entre si. Um switch, é um equipamento mais simples e permite apenas a interligação de dispositivos numa rede local, sem comunicação com outras redes.
Outra característica que diferencia estes dispositivos é a segurança. Um router é um equipamento capaz de analisar os dados que são enviados pela rede, protegendo-a de possíveis ataques e acessos externos.
Para que um switch PoE funcione corretamente e não ocorram falhas no sistema, é importante estar alojado num espaço ventilado e que não fique exposto a temperaturas elevadas. Uma das melhores opções nestes casos é instalar o switch num armário rack que possua sistema de ventilação forçada.
Para que a transferência de dados e energia seja adequada, é fundamental a utilização de cabos e patch cords de categoria 6 ou superior que sejam compatíveis com a tecnologia PoE.
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Sim, desde que inclua portas compatíveis com SFP. Estas portas possibilitam a ligação de dispositivos SFP, SFP, adaptadores que permitem que as funcionalidades sejam prolongadas por cabos de fibra ótica monomodo e multimodo.
Geralmente, as mais comuns são as portas do tipo SFP e SFP+.
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Um switch layer 2 ou L2 é caracterizado por manipular endereços físicos, sem ter em consideração endereços IP ou quaisquer características de layer superior. Estes tipo de switches são bastante rápidos e são utilizados em redes que não requerem um direcionamento específico.
Um switch de layer 3 ou L3, funciona num layer superior e é capaz de executar funções de um switch de layer 2 e alguns de um router. Pode executar operações de direcionamento estático e dinâmico e controlar a comunicação intra-VLAN, além de aumentar a segurança da rede. Este dispositivo destina-se a redes mais complexas, públicas e privadas, podendo também ser utilizado em expansões comerciais e projetos de alta densidade.
Quando se trata de evitar o acesso físico indesejado a equipamentos, é recomendado a instalação do dispositivo num espaço seguro que não seja facilmente acessível ao público. Uma boa opção para aumentar a segurança passa pela sua instalação num armário rack com fechaduras.
Outras boas práticas que permitem evitar acessos indesejados são, por exemplo, alterar frequentemente as senhas de acesso aos dispositivos ou também proteger cada uma das suas portas através da gestão de MACs.
A velocidade de transmissão determina a compatibilidade de um adaptador SFP ou SFP+ com as portas do dispositivo ao qual está ligado. Os adaptadores do tipo SFP suportam velocidades de transmissão que variam entre os 100 Mbps a 4 Gbps. Na maioria dos casos, ar ligar um adaptador SFP a uma porta do tipo SFP+, o dispositivo funcionará, mas a uma velocidade reduzida de 1 Gbps devido ao limite do adaptador.
Pelo contrário, um dispositivo SFP+ é uma versão mais avançada de um SFP, sendo capaz de suportar velocidades de até 10 Gbps, e nunca inferiores a 1 Gbps. Ao tentar ligar um SFP+ a um slot SFP de um dispositivo externo, o adaptador não funcionará. Isto ocorre porque a velocidade configurada para esse tipo de porta é de 1 Gbps no máximo e os adaptadores SFP+ não suportam velocidades tão baixas.
Devido à elevada largura de banda necessária na transmissão de um sinal IPTV, é necessário a utilização de switches com características específicas que permitam o correto manuseamento dos pacotes de IPTV.
Para a central da rede “core”, é necessário utilizar switches layer 3 ou layer 2+ com capacidade de direcionamento de acordo com os endereços IP. Estes switches “core” devem incluir a seguinte configuração:
No caso de redes locais (LANs) que suportam os equipamentos terminais da rede, é conveniente utilizar switches layer 2 que se ligam aos referidos equipamentos e que apresentem a seguinte configuração:
Ambientes que disponibilizam ligação a um grande número de equipamentos necessitam de dispositivos capazes de gerar uma rede WiFi segura e eficiente.
Uma das soluções mais bem sucedidas neste tipo de cenário é a instalação de vários pontos de acesso (APs) WiFi com gestão, previamente ligados a um router responsável pela administração da rede, direcionamento e firewall. Os APs são os dispositivos terminais que permitem a propagação de um sinal WiFi que disponibiliza a ligação à Internet na área desejada para um elevado número de equipamentos.
Para que este sistema formado por APs funcione corretamente, é aconselhável instalar um controlador que permita monitorizar o seu funcionamento ininterruptamente. Além de disponibilizar funções de configuração e informações sobre o estado de cada equipamento, o controlador do ponto de acesso permite identificar e solucionar qualquer tipo de falha que impeça o bom funcionamento da rede. Desta forma, os utilizadores poderão circular livremente pelas instalações sem interrupções indesejadas.
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APs e routers são dispositivos que fornecem ligação à Internet a outros dispositivos, mas de forma diferente. Os cenários de utilização de cada um, variam com as dimensões do estabelecimento, a cobertura necessária ou do número de utilizadores da rede wireless.
Os pontos de acesso wireless (APs) WiFi são dispositivos terminais numa infraestrutura de rede que apresentam alto desempenho em ambientes de elevada densidade e de grandes dimensões, apresentando elevadas áreas de cobertura.
Por outro lado, os routers wireless estabelecem pequenas redes locais, tais como residências ou pequenas empresas, e não suportam a ligação de um grande número de utilizadores.
Em termos de segurança, os routers são dispositivos que possuem funções avançadas de gestão da rede, direcionamento e firewall, o que significa que estão na vanguarda da proteção de uma rede contra ataques indevidos. Os APs, não possuem este tipo de funcionalidades e portanto necessitam estar ligados a um router para o seu correto funcionamento.
As redes WiFi compostas por vários pontos de acesso (APs) com gestão podem suportar várias ligações em simultâneo. Ao pretender-se disponibilizar um serviço WiFi eficiente, seguro e responsável em ambientes “saturados”, os controladores de pontos de acesso WiFi são um elemento fundamental neste tipo de instalação.
Estes controladores permitem configurar parâmetros como número de utilizadores e larguras de banda, assim como monitorizar o modo de funcionamento dos pontos de acesso wireless para identificar e solucionar possíveis anomalias na rede WiFi. Desta forma, os utilizadores poderão circular livremente pelas instalações sem interrupções no acessoà rede WiFi.
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